Suplente de deputado estadual e assessor especial de Desenvolvimento Regional do Ceará, Audic Mota (MDB) foi declarado inelegível por oito anos, até 2032, pela Justiça Eleitoral nesta terça-feira (1º). Ele foi condenado por abuso de poder político por meio da prática de violência política de gênero, que teria sido cometido durante ato de campanha em 2024.
O processo tramita em sigilo, mas o PontoPoder teve acesso à decisão desta terça-feira, que ainda não foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJE). Cabe recurso à decisão da 19ª Zona Eleitoral do Ceará. Pelas redes sociais, Audic informou que recorrerá a instâncias superiores e negou envolvimento nos atos narrados no processo. Para ele, a ação "não passa de uma armação construída pela oposição política em Tauá". Veja a nota na íntegra abaixo.
"Foi uma ação de um vereador do PSD, onde ele apresentou um vídeo que demonstra um apoiador do grupo político do PSD importunando uma mulher. E no maior absurdo, quis me imputar responsabilidade pelo ato, que não teve intervenção, ciência ou aquiescência minha", afirmou.
O que diz a ação?
No ano passado, o seu irmão, Dr. Edyr (MDB), foi candidato à Prefeitura de Tauá. O episódio que motivou a denúncia de Valdemar Júnior (PSD), vereador e secretário da cidade, aconteceu em 29 de setembro de 2024, durante agenda de distribuição de material de propaganda do então candidato do MDB em um bar.
O relatório citado pelo juiz Sérgio Augusto Furtado Neto Viana, da 19ª Zona Eleitoral, diz que Audic auxiliou diretamente uma apoiadora a filmar um ato de assédio contra uma eleitora da cidade, que teria sido praticado por Abdias, outro morador do município.
Fonte: Ponto Poder
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