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Foto: Reprodução |
A Justiça Eleitoral manteve, nesta quinta-feira (31), a decisão que determinou a cassação dos mandatos do prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra (Podemos), e do vice-prefeito, Tarso Magno (Podemos), após seus advogados de defesa entrarem com recurso para mudar a medida, na quarta-feira (30).
Em síntese, de início observo não restar configurada qualquer nulidade, omissão ou contradição a ser sanada na sentença. Em verdade, o intuito do embargante consiste em rediscutir a distribuição do ônus probatório e o mérito da decisão embargada”, decidiu o Juiz Eleitoral da 28ª Zona, Gustavo Henrique Cardoso Cavalcante.
A defesa dos dois apontava que a decisão da Justiça havia sido incorrida em “nulidade, omissões e contradição”. Ao todo, os embargantes elencaram quatro pontos para que a decisão fosse derrubada.
Por fim, os advogados, de acordo com o texto dessa quinta, queriam que fosse “reconhecida, preliminarmente, a nulidade da sentença, por configurar decisão surpresa”.
Glêdson e Tarso foram condenados por abuso de poder político nas eleições do ano passado. O Juiz Gustavo Henrique também tornou o prefeito inelegível por oito anos.
Na acusação do parlamentar, a gestão de Juazeiro do Norte, sob comando de Glêdson, teria realizado um aumento sem justificativa dos gastos com a aquisição de aparelhos auditivos, óculos e cestas básicas durante o ano eleitoral.
Com a comprovação dessas acusações, o juiz determinou que sejam rezlizadas novas eleições para os cargos de prefeito e vice-prefeito do Município de Juazeiro do Norte, “tendo em vista que os ilícitos perpetrados macularam a legitimidade do pleito”.
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